quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Todo Mundo Quer Ser Obama (1)




Pensando essa manhã sobre a eleição americana constatei mais uma vez o quanto somos responsáveis, cada um de nós, por tudo que nos afeta diretamente, ou indiretamente, neste mundo. Entendam que nem sempre pensei assim, houve tempo em que encontrar um responsável ou um culpado para os meus problemas era mais urgente que resolvê-los. Ah!... Como é bom saber que esse tempo ficou para trás, como é bom ter a certeza de que se o amanhã não me for tão gratificante como é o meu hoje eu não poderei apontar qualquer culpado senão eu mesmo!

Aos poucos esse espaço que tem por objetivo abrir para os outros e para o mundo um pouco do olhar que lanço para fora de mim mesmo, e que por isso mesmo não é senão uma pequena visão que traço ou interpreto da realidade que se nos apresenta, vai ganhando forma e se distinguindo, se distanciando, se fazendo por si só.

Sei que tudo que escrever estará eivado da pessoalidade, inerente, inefável, de alguém que avança em idade, mas que, ainda assim, conta com apenas 43 anos incompletos. Nem por isso mais experiente que qualquer pessoa que se imponha, como necessidade básica, olhar para fora de si, mas com um olhar que, no fundo, não é outra coisa que não o acumulado de sua formação, de sua origem genética, e fundamentalmente de sua cultura.

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